terça-feira, 29 de maio de 2012

A dor humana como lugar de "revelação"


O sofrimento nos leva a Cristo


Em sua Carta Apostólica sobre o significado cristão do sofrimento humano (já expressa em nosso trabalho), “Salvifici Doloris” (1984, n° 26), o saudoso Pontífice João Paulo II expressou, com maestria, a ideia enunciada: A dor humana como lugar de "revelação".

“Temos visto, através dos séculos e das gerações, que há no sofrimento um certo poder escondido, ou seja, uma graça especial que leva a pessoa, interiormente, para perto de Cristo. Uma graça particular.

A esta ficaram a dever a sua própria conversão muitos santos, como, por exemplo, São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, etc. O fruto de semelhante conversão é não apenas o fato de que o homem descobre o sentido salvífico do sofrimento, mas sobretudo que no sofrimento ele se torna um homem totalmente novo”.

De fato, a partir do evento Cruz, a dor humana se tornou um lugar privilegiado de manifestação/revelação do Sagrado, da presença e ação do próprio Deus, que, no mistério de sua Sexta-feira Santa, atrai a si todos os homens (cf. Jo 12,32). E este poder escondido – acima citado pelo Pontífice – presente no mistério da dor, manifesta, concretamente no território humano, a sua graça particular: No “alto do madeiro” o coração do homem sofredor tende a se dilatar e, a consequentemente, se questionar sobre a própria existência e sobre sua finalidade no solo de nosso tempo.

Precisamente aí ele “pode” – exercendo sua liberdade de criatura – olhar a  seu lado e perceber que não está só, pois com ele está também o “Crucificado por excelência”, acompanhando-o em seu sofrer cotidiano e manifestando-Se a ele em expressão máxima de amor/doação por intermédio do emblema de sua dor.

O Crucificado da Sexta-feira Santa se torna presente na dor dos sacrificados do mundo. A paixão do mundo é alcançada e fermentada pela Paixão de Cristo, de modo que o peso da finitude não se torna ocasião de desespero e de condenação, mas caminho de ressurreição e de vida.

Ele, que, por amor à criatura humana e em obediência ao Pai, “foi transpassado” (cf. Zc 12,10; Jo 19,37) pela dor/finitude e pelo abandono, acompanha todos os crucificados de nossa terra, oferecendo a estes um perene sentido para seu sofrer, e inserindo-os em valores que transcendem a imanência (visão encerrada na finitude) própria da criaturalidade humana.

Na cruz do homem o Crucificado se desvela profundamente sob o signo do amor: “mais forte que a finitude e a morte” (cf. Ct 8,6b), e que tudo redime em seu sacrifício de obediência e liberdade.

Assim sendo, a partir de Cristo sofredor, a dor do homem se torna um específico território de revelação de um Deus que não o abandona à mercê de seus próprios dissabores, mas, que segue com ele até o fim de sua “Via Crucis” (Via dolorosa; em seu caminho de sofrimentos).Como consequência de tal compreensão, a dor do homem acaba por manifestar-se como uma perene possibilidade de redenção/salvação e, evidentemente, como um preciso espaço de revelação para os que a experienciam e para toda a humanidade.


fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 24 de maio de 2012

PENTECOSTES: Como minha avó a soprar brasas - Edmilson Schinelo

O que o grupo seguidor de Jesus estava celebrando?
Pentecostes, em Israel, era a festa que marcava o final da colheita dos cereais. Era uma festa agrária, na qual se louvava a Deus pelos primeiros frutos da terra em cada ano. O povo judeu a chamava e ainda a chama de Shavuot, Festa das Semanas, por ser celebrada no primeiro dia, depois de transcorridas sete semanas desde a Páscoa. Por isso o nome grego Pentecostes - qüinquagésimo dia (Dt 16,9-10). Mais tarde, as comunidades judaicas associaram a festa agrária com uma data também histórica, recordando, nesse dia, a entrega das tábuas do Decálogo no Monte Sinai (Ex 19-20).
Como o texto de At 2 foi escrito pelo menos 50 anos depois, já houve tempo para que as comunidades e o redator final elaborassem uma narrativa muito mais cheia de sentido simbólico, que nos ajuda ainda hoje em nossa leitura e em nossa caminhada de fé.  Anunciando a chegada do Espírito Santo na festa da antiga lei, estão a nos dizer que a nova aliança é agora selada com o próprio sopro divino.
Sobre quem pousa o Espírito Santo?
Há várias maneiras de se ler o texto de At 2. Bastante comum entre nós é um tipo de leitura que quase dispensa o próprio texto bíblico. Trata-se da leitura feita a partir dos quadros artísticos, nos quais vemos línguas de fogo pousando sobre o grupo dos Doze, quase sempre tendo Maria ao centro, fechados em uma sala bastante luxuosa. Por mais que respeitemos essa leitura, é importante que digamos que a mesma não corresponde à narrativa bíblica: "tendo-se completado o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar (At 2,1).
"Todos quem?", devemos nos perguntar. Pouco antes, podemos ler que "o número das pessoas reunidas era de mais ou menos cento e vinte" (At 1,15). Tendo em vista que não houve nenhuma indicação de mudança de grupo, é evidente que o "todos" do texto imediatamente seguinte refere-se a esse grupo de cento e vinte pessoas. Ou seja, o Espírito Santo é derramado sobre todas as pessoas da Igreja nascente (o número é rico em simbologia) e não apenas sobre algumas de suas lideranças. Não é por acaso que o relato evoca as palavras do profeta Joel: "Derramarei o meu espírito sobre todas as pessoas (literalmente: sobre toda carne), vossos filhos e vossas filhas profetizarão" (Jl 3,1; At 2,17). Esta lembrança é de importância fundamental, pois significa a reafirmação de um princípio óbvio de nossa fé: ninguém pode se apossar do Espírito Santo.
Um espírito que se manifesta na casa e não no templo!
Outro aspecto a ser observado tem a ver com o local da manifestação do Espírito divino. O texto inicia dizendo que "estavam todos reunidos no mesmo lugar". Que lugar seria esse? O texto grego fala de "mesmo lugar". Traduções mais antigas gostavam de usar a palavra "cenáculo", que  literalmente significa "o lugar onde a gente janta", faz a ceia - a cena. Traduziam assim provavelmente por dedução a partir do último lugar especificamente citado: a "sala superior" para onde o grupo havia voltado e onde costumava ficar (At 1,13). Logo em seguida, entretanto, fala-se da reunião dos "quase cento e vinte irmãos", na qual se procede à escolha de Matias no lugar de Judas Iscariotes (At 1,15-26). E do ruído, que, como o agitar do vento, enche toda a casa onde se encontravam (At 2,2).
Muita gente quis interpretar que se tratava de um lugar muito grande para reunir tanta gente. O mais importante, porém, não é discutir o tamanho do lugar, visto que a cultura judaica chama de casa o espaço do clã (como em culturas africanas e indígenas, a casa verdadeira é a sombra das árvores, o quintal, onde a vida acontece). O que precisamos considerar é que, por mais que o Livro dos Atos valorize o templo (cf. At 2,46), é no espaço da casa que o Espírito se manifesta. A casa é o espaço aberto, enquanto o templo se fechava às mulheres, aos estrangeiros, aos "impuros". A casa é o lugar da acolhida e, ao mesmo tempo, da partilha: o lugar da ceia comum (Lc 24,13-35). Assim como o pão se reparte, também o Espírito se reparte a todas as pessoas da casa. E se no templo, apenas os homens querem ter poder, na casa, é comum que este poder se exerça de forma também mais partilhada. Como podemos ler, ali "todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus, e os irmãos dele" (At 1,14).
Como minha avó a soprar as brasas
Muitas imagens são evocadas no texto, a maioria delas buscada no Primeiro Testamento. Além da casa e do número 12 X 10, é expressiva a imagem do vento, das línguas e do fogo.
O vento lembra o sopro de Deus que abriu o Mar (Ex 14,21). As línguas lembram Babel (Gn 11,1-9), onde Deus também prefere a diversidade das línguas. Também agora, cada pessoa ouve as maravilhas de Deus na sua própria língua (At 2,11). O fogo lembra a sarça ardente (Ex 3,1-10), lembra a coluna de nuvem (Ex 13,21). E toda a cena lembra especialmente a conclusão da Aliança no Sinai (Ex 19,16-19).
Mas o vento e o fogo também lembram minha avó, enchendo suas simpáticas bochechas para acender fogo na fornalha ou no fogão de lenha, tarefa que exigia cuidado e, ao mesmo, tempo expressa exercício de poder. Essa é a imagem que faço de Pentecostes: a divindade, com suas grandes bochechas, a soprar em nossas brasas, quando querem se apagar. Às vezes, uma brisa leve (a Ruah divina) é suficiente para que nossas brasas se acendam. Outras vezes, faz-se necessário um sopro bem mais forte, ventania até, para que sejamos sacudidas e sacudidos em nossa inércia!
Que neste Pentecostes, possam as bochechas divinas nos despertar de nossa acomodação, especialmente aquela que nos deixa inertes em nossos templos, em nossos cultos e nossas missas! Que possamos louvar o Espírito lá onde ele se manifestou primeiro, no cotidiano das pessoas, em suas próprias casas. Mas especialmente na vida das pessoas empobrecidas cujo espaço muitas vezes nem mesmo podemos chamar de casas. Pois é para isso que o mesmo Espírito de Pentecostes nos conclama: "O  Espírito do Senhor está sobre mim, ele me ungiu para levar uma notícia alegre aos pobres" (Is 61,1; Lc 4,18).
fonte: Edmilson Schinelo (schinelo@terra.com.br)

link: http://www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=8&noticiaId=1359

domingo, 6 de maio de 2012

Jovens da Igreja Católica optam pela castidade até o casamento


fonte: zerohora.com


O que era visto como uma característica de religiões protestantes e evangélicas começa a ser resgatado também na Igreja Católica

Se estivesse entre nós, Santa Maria Goretti teria motivos para comemorar. A padroeira da castidade viveria a honra de, em pleno século 21, acompanhar relatos de jovens católicos que abdicaram do sexo. Nada imposto. Só até o casamento.

Os pais dessa linhagem, nascida em grande parte na década de 1980, brigaram pela liberdade sexual e comemoraram a invenção da pílula anticoncepcional. Agora assistem a seus filhos perseguirem condutas antigas, como a castidade.

Não se trata só de virgindade. Os depoimentos pertencem a casais variados: desde o que chegou intato ao altar até o que experimentou o sexo e resolveu interromper em decorrência dos valores cristãos. Eles pertencem a grupos distintos da mesma religião. Em comum, a busca por explicações na fé para manter viva a castidade.

— Há mais abertura para falar no assunto, partindo da própria igreja. Acredito que sejamos os primeiros frutos dessa nova geração — diz o sociólogo Matheus Ayres.

A repaginação parece ter dado certo. Em Porto Alegre, a aproximação do jovem é constatada pelo padre Márcio Augusto Lacoski. Ele conta que 19 movimentos juvenis somando 3,5 mil integrantes foram contabilizados na cidade em 2011. A estimativa do sacerdote é de que tenha mais do que dobrado do ano passado para cá.

— Nem todos se abriram para a castidade, mas ver essa adesão aumentando é uma grata surpresa — destaca o padre.

No Litoral Norte, também há um forte movimento. O padre Gibrail Walendorff, pároco de Xangri-Lá, até se surpreende:

— Dos casamentos que tenho realizado, metade dos noivos se diz casta.

Lidar com o espanto do próximo perante à condição casta é um dom que eles desenvolveram, assim como o autocontrole. Luciane Peres que o diga. Tem 21 anos e frequenta um curso pré-vestibular. Os amigos, no auge da zombaria, já descobriram que a menina é virgem. Fazem piadas sacanas. Ela tira de letra.

Ter um namoro casto não significa deixar de curtir a juventude. Reúnem-se entre amigos, convivem com os familiares. Resolveram apenas aquietar os hormônios e esperar o altar para entregar aquilo que lhes é mais íntimo: o corpo.

— Fui com uma amiga a uma boate, tomamos umas tequilas, ficamos alegres e comecei a dançar até o chão. Ela virou pra mim e disse: “credo, tu, de CLJ, toda puritana, dançando desse jeito” — diverte-se Patrícia de Oliveira, 24 anos, casada há um ano com Pedro Seadi, 28 anos.

Os dois optaram pela abstinência após quatro anos de namoro — metade com experiência sexual.

— Transar é prazeroso. Mas se privar, merece respeito. Até por que sucumbir para satisfazer o desejo pode ser até pior. É comum carregar o trauma de ter violado a regra e vincular o ato à sujeira — explica a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler, diretora da Associação Mundial de Saúde Sexual.

Há truques para evitar intimidade

Na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, o teólogo Jorge Claudio Ribeiro discorda que haja esse interesse todo pela religião. Aplicou questionários em 2,3 mil universitários e descobriu que a religião está em sexto e último lugar na lista de importância na vida deles. Ribeiro acredita que essa convicção é comum entre os que não têm opções de cultura.

O que dizer desse grupo de estudantes, universitários, bacharéis? Clístenes Fernandes descobriu a sua vocação em um intercâmbio na Europa:

— A igreja não proíbe, educa para a sexualidade, com a pessoa que tu escolheu para dividir a tua vida — conta o rapaz, de casamento marcado para setembro com Luise Silva, 24 anos.

Eles têm os seus macetes. Assistir a filmes debaixo do edredom, nem pensar. Dormir de conchinha ou amassos estão fora do script.

— A ocasião faz o ladrão. Não tinha por que ficarmos nos provocando se estávamos certos da nossa escolha — diz Paula Sordi, 23 anos, recém-casada com Jefferson Sordi, 24 anos. 

A concordância é geral: a castidade é uma virtude que só funciona se não for impositiva. E para quem quiser entender os motivos, a não ser que acredite no sobrenatural, na fé, não terá êxito. Eles não fazem isso para serem diferentes ou para virar assunto. Acreditam no amor de Deus, querem vivê-lo plenamente. E ponto.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Iniciamos o mês de maio. Mês dedicado a Maria!


O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco Nossa Senhora. 
Nesta primeira semana, algumas orações dedicadas à Mãe de Deus:
AVE MARIA
A mais popular dentre as orações marianas, a Ave Maria tem o seu texto dividido em três partes: a primeira corresponde à saudação do anjo Gabriel à Maria, por ocasião da Anunciação de Jesus.  A segunda, traduz a saudação de Isabel, quando visitada por Nossa Senhora.  E a última, acrescentada pela Igreja, como forma de afirmação da devoção mariana.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.  Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
SALVE RAINHA
A Salve Rainha faz parte do Rosário, rezada ao final de cada Terço.  É uma saudação  à Maria e, ao mesmo tempo, uma entrega da nossa vida à misericórdia da Mãe de Deus.
Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida e esperança nossa, salve.
A vós bradamos, degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre.Ó clemente, ó piedosa, ó doce, sempre Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
ANGELUS
A hora do Angelus - ou A hora da Ave Maria - consiste na recitação de três Aves Marias intercaladas por versículos do Evangelho que relembram a encarnação de Jesus.  Em 1456, o papa Calisto III ordenou que os sinos das igrejas tocassem três vezes ao dia - ao amanhecer, ao meio-dia e às seis da tarde - exortando os cristãos a rezarem o Angelus como forma de pedir a intercessão à Virgem.
- O anjo do Senhor anunciou à Maria.
- E ela concebeu por obra do Espírito Santo
Ave Maria...
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria
- E o verbo se fez homem 
- E habitou entre nós
Ave Maria...
CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA
No Batismo somos ungidos pelo Espírito Santo e recebemos o sinal de que somos filhos de  Deus.  A Consagração à Nossa Senhora, normalmente feita junto com o Batismo, tem o significado de entregar à Mãe de Deus aquilo que de mais preciso possuímos: a nossa própria vida.  A consagração é um ato de certeza de que Maria cuidará de nós tal como cuidou de Jesus Cristo. 
Ó minha Senhora, e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova de minha devoção para convosco, vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser.  E já que sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.

terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012


Faleceu aos 89 anos: Ir. Maria Luíza de Jesus- OCD



 Irmã Maria Luíza nasceu em 16-04-1923, e entrou para o Carmelo em 1988 em Santa Maria -Rio Grande do Sul. Sua primeira profissão se deu em 08-12-1989 e profissão solene em 1992, em Santa Maria. Em 2003 vai para Londrina, Paraná, unindo-se ao grupo de irmãs para a fundação do Carmelo nesta cidade. Em Londrina comemorou seus 25 anos de ingresso na Ordem em 2011. No dia 21-04-2012 às 20h30 do sábado aos  89 anos, Irmã Maria Luíza parte para a Pátria Eterna, onde junto com todos os Santos e Santas do Carmelo Celeste se une para cantar glórias e contemplar a face do Bom Deus.

                            OCD Londrina/PR

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CNBB emite nota oficial e lamenta decisão do STF sobre legalização do aborto de fetos anencéfalos

A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Leia a Nota na integra:

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).



Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB


Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB



                                                                                                                                                                                                                Fonte: CNBB

domingo, 8 de abril de 2012

Viva Jesus Cristo!

Feliz Páscoa a você e tua família.
Viva Jesus Cristo!
 

domingo, 25 de março de 2012

ORDEM DOS FREIS CARMELITAS E A CASA DE ORAÇÃO

Santa Teresa de Jesus, nossa Mãe Fundadora, teve uma vocação e um carisma único, o de congregar e unir aqueles que desejam viver em obséquio de Jesus Cristo.
Com isso, o Carmelo teresiano é composto por Freis (irmãos religiosos e ordenados), monjas de clausura e leigos (ordens seculares, confrarias, juventude carmelita) que buscam a intimidade com Deus e ser testemunhas do amor de Deus para o mundo.
Existem também várias congregações e institutos filiados à Ordem, assim como bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, pertencentes a outras famílias e que de alguma maneira admiram, estudam e difundem o Carisma Carmelita. Não esquecendo dos grande pensadores, músicos e artistas que tem especial carinho por nosso estilo e modo de vida.
(Fonte: http://carmelitaspf.blogspot.com.br/p/nossa-historia.html, BLOG VOCACIONAL DOS FREIS CARMELITAS)


OS FREIS CARMELITAS ADMINISTRAM A CASA DE ORAÇÃO SÃO JOÃO DA CRUZ. POR SEU CARISMA RELIGIOSO SER A "AMIZADE FORTE COM DEUS", NO EXEMPLO DOS SANTOS FUNDADORES, SANTA TERESA DE JESUS E SÃO JOÃO DA CRUZ, ELES PROPORCIONAM AOS GRUPOS DE RETIRANTES, UM ESPAÇO AMPLO QUE POSSIBILITA A BOA VIVÊNCIA DOS VALORES DE FÉ, DA FRATERNIDADE E DA ACOLHIDA, TUDO ISSO COM A BELEZA DA NATUREZA ENVOLVENDO A CASA!
ENTRE EM CONTATO CONOSCO!


CARMELITAS, AMIGOS FORTES DE DEUS!

CASA DE ORAÇÃO SÃO JOÃO DA CRUZ

CASA DE ORAÇÃO SÃO JOÃO DA CRUZ


A Casa de Oração São João da Cruz é um espaço de acolhida e de convivência fraterna, onde muitos procuram, através de retiros, reuniões ou encontros pastorais, alimentar, ou reavivar, sua experiência de fé e espiritualidade! A presença da natureza que envolve a Casa de Oração, a acolhida dos Freis Carmelitas, que cuidam do bom andamento das atividades na estrutura da Casa durante os retiros, o amplo espaço externo oferecido para dinamizar os encontros são as garantias de que a Casa de Oração pode ajudá-lo a vivenciar bem com seu grupo os momentos orantes e de partilha de vida que vocês procuram! 
Entre em contato conosco! Ficaremos felizes em poder ajudá-lo!
Dúvidas no e-mail: casaderetirospoa@yahoo.com.br! Fone da Casa: (51) 3318-5061
Falar com Frei Gilberto, ocd.


"CARMELITAS, AMIGOS FORTES DE DEUS!"

segunda-feira, 19 de março de 2012

19 de março - Solenidade de São José






Que São José interceda junto a Deus por todos nós. Amém.

terça-feira, 13 de março de 2012

Novidades em breve!


Estimados irmãos!

Em breve estaremos disponibilizando novas informações sobre a casa de retiros, a comunidade, atividades e formação. Pedimos desculpas por este longo tempo sem nenhuma postagem.
Agradecemos a todos que nos colocam em suas orações diárias.
Peçamos a Deus que ilumine nossas famílias. Que Ele derrame muitas graças e mande para a Messe santas vocações sacerdotais e religiosas. Amém!